4 - SALVAMENTO
O Plano de colocar a Nau a flutuar não se mostraria deveras complicado : dois tira viras - cabos fortes - fixados a BB (bombordo) e passando debaixo da embarcação, iriam fixar-se ao fundo da ria por possantes garras a EB (estibordo), ajudando a criar momento aderiçante, suficiente. Ao mastro principal, depois de convenientemente escorado, seria passado estropo ao calcez, ligando-o ao cadernal da cábrea.
fig 14 –Esquema de aderiçamento
Fundamental, seria, a decisão de dragar a ria paralelamente à posição da Nau, por BB. No dia 26 o engº Sá deu ordens para aderiçar. Imediatamente a Nau começou a endireitar até ao ângulo máximo de 75º, dado que nessa posição os dois cadernais (da cábrea e o fixo ao calcez) estavam a beijo.
Fixada a Nau pelos tira-viras na nova posição, a cábrea passou para Sul da embarcação adornada. Com ela fixada, imediatamente se enviaram mergulhadores a fim de estancarem as portinholas de EB. Feito isto, à medida que se ia esgotando a água e o lodo com o auxilio da cábrea, a Nau pôs-se, finalmente, direita.
(cont)
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