fig. 21 - A Nau a caminho de Lisboa
Entregue a cábrea ao «Cabo da Roca», fixou-se a draga à ré da Nau, na convicção de que melhoraria o grau de manobrabilidade desta. Contudo rapidamente foi reconhecido que, ao contrário, o mesmo ficava prejudicado, pelo que foi decidido libertar a Nau, da draga.
A viagem correu esplêndida, com bom tempo, mar bonançoso sem vaga, vento fraco.
No dia 19, pelas vinte horas, a Nau atracava finalmente ao Cais de Conde de Óbidos.
O cais encheu-se coalhado de gente que terá descido à margem para melhor apreciar a majestosa Nau, integrada no cortejo que entrava no Tejo e a tinha acompanhado na sua primeira - e que seria a última ! - viagem por mar. Rebocadores, draga, cábrea, e salvavidas do Porto de Aveiro - que sob comando do chefe José Maio tinha feito questão de acompanhar, milha a milha, a viagem da Nau. (fig 21)
O cais encheu-se coalhado de gente que terá descido à margem para melhor apreciar a majestosa Nau, integrada no cortejo que entrava no Tejo e a tinha acompanhado na sua primeira - e que seria a última ! - viagem por mar. Rebocadores, draga, cábrea, e salvavidas do Porto de Aveiro - que sob comando do chefe José Maio tinha feito questão de acompanhar, milha a milha, a viagem da Nau. (fig 21)
O Eng.º Sá Nogueira ainda iria efectuar uma última verificação. Para isso repetiu o ensaio de estabilidade, nas actuais condições de lastro, constatando que r-a = +0,95m. Óptimo, pois.
Em 2 de Setembro a «Nau Portugal» fundeava na Doca de Belém onde, coisa de rara beleza e excepção, iria ser apreciada por todos quantos visitaram a «Exposição Histórica do Mundo Português» onde foi cabeça de cartaz.
Em 2 de Setembro a «Nau Portugal» fundeava na Doca de Belém onde, coisa de rara beleza e excepção, iria ser apreciada por todos quantos visitaram a «Exposição Histórica do Mundo Português» onde foi cabeça de cartaz.
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